Claro
que velo teu sono,
Enquanto
Sonhas,
a sós, colorido.
Claro
que eu abro a janela,
Se
ela
Passa
rodando o vestido.
Claro
que lavo os teus pés,
Com
meu pranto,
Se
há lama no teu caminho.
Claro
que eu calo os desejos
E
beijo
O
chão da nossa cozinha.
Claro
que arranco a roseira,
Se
afirmas
Que
tal é erva daninha.
Claro
que invento prazeres,
Se
finges,
Que
assim seremos felizes.
Claro
que em breve me esqueço,
Se
gemes
Um
nome que eu não conheço.
Claro
que eu acredito,
Se
dizes,
Que
o nosso amor é perfeito.
Linda composição!
ResponderExcluirGostei! Um grande amor supera o ciúme, por mais justificado que ele possa ser!
ResponderExcluirescrita simples e bonita, cheia de sentimento.
ResponderExcluirGostei muito do seu blog, achei que ele expressa muito o que todos anseiam pra vida que é o amor, mas o amor verdadeiro com significado e consciência. Tentei seguir o blog, mas deu erro direto, não sei porque, depois vejo isso com mais calma. Independente disso achei que ele transmite exatamente um lado sentimental bonito, como um grito engasgado que só o amor é capaz de aliviar e reconfortar esse pesar conflitante.
ResponderExcluirFeliz Natal
ResponderExcluirAlegre, com sentimento e reflexão!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir