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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Elo.


   Alguma coisa aqui dentro foi perdendo a gravidade, flutuou até voar, para o alto e para sempre. Eu tentei conter nas mãos, mas vazou por entre os dedos. 


   Alguma coisa aqui dentro foi perdendo a intensidade, aqueceu até evaporar, devagar e para sempre. Eu tentei prender o nó, mas arrebentei o laço.


   Alguma coisa aqui dentro foi perdendo a validade, se usou até gastar, em silêncio e para sempre. Eu tentei forçar o elo, mas rompi com a corrente.




8 comentários:

  1. Uau!! Melhor não podia ser!! Adorei!

    Beijoo'o
    http://flores-na-cabeca.blogspot.com.br/

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  2. Bom poema, Karine. Tenhas uma boa tarde.

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  3. Nossa.
    Que poema lindo *---*
    Meus parabéns :)

    Beijos e se cuida
    www.rimasdopreto.com

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  4. el amor es etéreo, pero siempre es amor aun cuando pasa, saludos

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  5. Amiga amo quem se expressa livremente, sem amarras , correntes. Gostei muito do seu poetar. Abraços e obrigada pela visita.

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  6. Oiii, parabéns pelos poemas... sao lindos
    estou seguindo o blog, segue o nosso?
    http://canalmorenas.blogspot.com.br

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  7. Estender a mão a quem a mão nos estende. Só assim os laços se estreitam, a confiança se faz. O gesto.

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"E somente a alguns, a que tal graça se consente é dado lê-la..."