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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Salva de alvorada.

Salva de alvorada e eu, acordada
Se raiar o dia eu não durmo mais
Passo um café e abro as janelas.
Salva de alvorada e eu, abandonada.

Salve São João e eu não me salvo
Como eu me livro desta escuridão?
Ando por ter medo de parar pra sempre.
Salve são Longuinho e eu não me acho.
Não tenho caminho nesta ocasião.

Saldo negativo desta madrugada:
Olhos demarcados de roxo covarde.
Salva de alvorada, e eu não amanheço.
Salve Santo Antônio de braços vazios.
Selva é esta cama sem o meu menino.









11 comentários:

  1. Olá Srta poeta! Quando o dia nasce o sol nos ilumina internamente! abração
    http://ives-minhasideias.blogspot.com.br/

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  2. Karine, gostei do teu versejar.
    Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um lindo fim de semana.

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  3. Gostei de ter passado por aqui. Vou ficar.
    Boa semana.
    Beijo,
    Nita

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  4. Boa tarde,
    Criação perfeita, seu lindo poema é profundo que passa um mensagem importante.
    O sol nasce para todos para ser acolhido e vivido com intensidade.
    Abraço
    ag
    http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

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  5. Muito bonito seu blog, mas estes versos em particular me tocaram.
    "quem faz um poema salva um afogado", dizia o Quintana, e foi isso mesmo que senti. Ótimo ter descoberto este espaço,
    Beijo.
    Rodrigo.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Olá. Como vai?

    Karine Tavares é pseudônimo?

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  9. Selva é a "Paulista" sem você, vazias são as ruas arborizadas e limpas se não tem você. Pra que tanta gente, tanto ar limpo, se a caminhada não é compartilhada? Recue, um passo atrás e saberá o quanto estou perto. Me dá sua mão, sua boca. E minha mão firme colherá cachos do seu cabelo e avisto sua nuca. Quero você toda, corpo e alma, realidade e sonhos, café e planos, chão e estrelas. Vem alegrar o coração cansado e aflito. Antes que faltem as minhas palavras, mesmo as erradas, pois sem elas eu silencio.

    (vou mandar e-mail sobre o seu livro)

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"E somente a alguns, a que tal graça se consente é dado lê-la..."