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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Carta.


Esta é uma carta de abandono
Do ser abandonado e ponto.

Sabe, meu amado,
Eu tenho inaugurado
Os dias a velar
O que há de nós em mim,
O que sobreviveu.

Não me levanto antes
De te rezar um tanto,
E de clamar a deus
Que você apareça.

Que volte pelo bem ou pela dor.
Antes que eu enlouqueça
De fato e para sempre.
Antes que eu enrijeça
Os lábios e o coração.


(...)




7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. "Sabe, minha amada,
    Eu atravesso as madrugadas
    e Os dias a velar
    O que há de nós em mim,
    O que sobreviveu.

    Não me levanto antes
    De te rezar um tanto,
    E de clamar a deus
    Que você apareça."

    Profundos sentimentos... sinto também e coloquei no feminino. Nunca me expressaria tão bem. Aliás, me expressar... este é o meu problema. Quem dera eu não fosse tão simplório.

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  3. Muito boa tua forma escrever! Parabéns
    www.atoboga.com

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  4. https://www.youtube.com/watch?v=Yd1Bx8u7Om4

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  5. Lindo e maravilhoso poema,gostei imenso!!

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  6. vou mandar uma carta pro cê -rsrs.

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"E somente a alguns, a que tal graça se consente é dado lê-la..."